sexta-feira, 27 de abril de 2012

Iansã / Oyá


Iansã viajava pelas cachoeiras
Descansa nas águas paradas
Das guerreiras
A mais amada

Amor de Xangô
Amor de Xangô

Recebeu um nome
Com amor de Xangô
Bonito como um fim de tarde
Bonito como um fim de tarde
Um entardecer

Uma tempestade, uma ventania
Mudança de tempo repentina
Mudança de humor repentina
Entre a noite e a manhã
Como uma filha de Iansã
Como um filho de Iansã

A água, o fogo
Raios e tempestades
Ou pura no ar
Oyá

Quem me trair não vai ter perdão
Não vai ter perdão, não
Por esse mal 
Lhe assustarás com o trovão
E partirás num vendaval

Com a fúria de uma tempestade 
Raios e trovões
Ou a leveza da brisa do mar
Oyá

Tua espada de fogo guiara minhas paixões
Até o primeiro raio de luz da manhã
Porque sou filho de Iansã
Porque sou filho de Iansã

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